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20/06/2025

World Summit AI USA 2025: Inteligência Artificial revoluciona bastidores de Hollywood — e inspira novas aplicações no rádio

World Summit AI USA 2025: Inteligência Artificial revoluciona bastidores de Hollywood — e inspira novas aplicações no rádio
20/06/2025

Durante o painel “Lights, Camera, Automation: How AI Is Powering a New Era of Hollywood Production”, realizado no World Summit AI USA 2025, em São Francisco (EUA), a CEO da SubEverse, Cecilia Shen, mostrou como a inteligência artificial está deixando de ser uma promessa e se consolidando como parte estratégica nos bastidores do audiovisual. A executiva apresentou casos práticos e soluções que estão transformando o modo como grandes estúdios produzem filmes e séries, com impacto direto na agilidade, nos custos e na narrativa.

Segundo Shen, o diferencial das empresas mais inovadoras não está no uso pontual da IA para gerar cenas ou personagens, mas na forma como essas ferramentas são integradas a todo o fluxo de produção. Ela chamou essa abordagem de “focus on flow” — foco no fluxo. A ideia é que a IA atue como parceira do processo criativo, permitindo que tarefas repetitivas sejam automatizadas, enquanto roteiristas, diretores e editores possam dedicar mais tempo às decisões artísticas e estratégicas.

Entre os recursos destacados no painel, estão personagens digitais com identidade visual, voz e personalidade consistentes, capazes de acelerar testes de elenco e conceitos visuais. Shen também falou sobre os avanços nos previs, pré-visualizações de cenas que simulam iluminação, ângulos de câmera e movimentos, economizando horas de gravação. Outro ponto citado foi a possibilidade de realizar múltiplas edições de uma mesma cena em tempo real, adaptando o conteúdo para diferentes plataformas — de cinema a redes sociais — a partir de um mesmo material base.

Shen enfatizou que o maior desafio não é técnico, mas cultural: muitos profissionais ainda enxergam a IA como ameaça, quando ela deveria ser vista como uma assistente criativa. “Assim como a edição digital foi rejeitada por editores nos anos 90, mas hoje é padrão, a IA vai se tornar parte invisível da rotina de produção”, afirmou. Para ela, o futuro será dominado por fluxos híbridos entre humanos e máquinas, nos quais o profissional que souber utilizar a IA com inteligência não substituirá talentos, mas os multiplicará.

O que o rádio tem a ver com isso?

Embora o painel tenha focado na indústria cinematográfica, as lições trazidas por Cecilia Shen se aplicam diretamente ao rádio. Assim como em Hollywood, a IA pode ser utilizada nas emissoras não apenas para gerar conteúdos, mas para transformar os bastidores da produção radiofônica — oferecendo ganho de tempo, mais agilidade e maior precisão nos processos.

Se nos estúdios de cinema a IA antecipa erros técnicos com previs realistas, no rádio ela pode colaborar na construção de roteiros, na definição de playlists, no planejamento de editorias e na escolha de sonoras com maior impacto. Assim como permite testar cenas antes de filmar, a IA também possibilita gerar prévias de chamadas, vinhetas e quadros de humor, funcionando como uma ferramenta-guia para a equipe criativa.

Longe de substituir os profissionais do meio, a IA pode liberar locutores, produtores e programadores para se dedicarem ao que é insubstituível: a conexão humana com o público. Como no audiovisual, a inteligência artificial, quando bem aplicada, não é uma ameaça, mas um recurso invisível que potencializa o que há de mais valioso no rádio — a sua capacidade de se reinventar sem perder a essência.

Cecilia Shen à direira / crédito: Cristiano Stuani

Fonte: Tudo Rádio

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