Muito se fala da convergência de mídias, internet, tecnologia mobile, TV Digital e outros aparatos da modernidade. Obviamente essas mídias são indispensáveis nos dias de hoje, porém, não podemos esquecer as origens da comunicação de massa, que até hoje exerce importante papel na transmissão da informação.
O rádio é, para muitas pessoas, a única fonte com credibilidade e, diferente do que alguns previam, a comunicação por voz ganha força a cada dia e está longe de desaparecer da nossa rotina. Algumas pessoas acreditavam que a internet daria um golpe de misericórdia no rádio, porém, o efeito foi contrário, pois a possibilidade de se ouvir as estações preferidas via internet abriu um novo mundo para o rádio, tanto AM como FM.
Por outro lado, ao descortinar este novo mundo surgiu uma plateia formada por um público diversificado, o que fez o rádio adequar sua velocidade e rotatividade da programação. Para atender o perfil deste novo ouvinte, foi necessária uma linguagem e abordagem mais dinâmicas e, consequentemente, mais atraentes.
Hoje, mais do que vender tempo, uma rádio vende e promove relacionamento: entre pessoas, entre estas e os anunciantes e, não menos importante, entre o ouvinte e a própria rádio. Exemplos claros de relacionamento bem sucedido são os jingles, que conquistam consumidores quando bem executados. Algumas agências e produtoras têm uma visão diferente do rádio e têm criado peças fantásticas e vendedoras.
O Rádio é muito mais do que um simples veículo de comunicação.
É ágil, barato e de fácil acesso, que movimenta toda uma sociedade. Ainda nos dias de hoje, o rádio chega aonde nenhum outro meio chega, e é por isso que uma antiga comparação com outras mídias vale a pena ser lembrada:
O rádio é ágil – é o meio mais fácil face às mudanças repentinas do mercado ou para combater ações dos concorrentes.
O rádio é confiável – nas pesquisas de credibilidade, o rádio sempre vence a TV, Jornais, Sindicatos, Partidos Políticos e outras instituições.
O rádio é prático – é o único veículo que se pode utilizar enquanto estiver dirigindo, andando, trabalhando, estudando, descansando. Pode-se carregá-lo para qualquer lugar.
O rádio é versátil – a sua própria estrutura técnica e operacional permite uma infinidade de formatos alternativos quanto à programação.
O rádio é dirigido – a sua programação, seu ponto de vista, definem, mantêm a amizade dos ouvintes.
O rádio é local – as pessoas recorrem ao rádio como a um amigo, por partilhar dos mesmos interesses e ideias.
O rádio é pessoal – as pessoas têm um relacionamento diferente com ele em comparação com os outros meios; ele tem intimidade com seus ouvintes.
O rádio é amigo – as pessoas de todas as classes sociais e faixas etárias podem contar com ele sempre que precisarem.