A TV aberta é a principal fonte de entretenimento de mídia para 57% dos brasileiros que vivem sozinhos. A constatação é de uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) nas 27 capitais com indivíduos que não dividem o lar com outras pessoas. Dados oficiais do IBGE revelam que, atualmente, são mais de 10 milhões de pessoas nessa situação, número que cresceu quase 40% apenas na última década.
Em segundo lugar no ranking de preferencias aparece a internet, com 49% de citações. Outras plataformas de entretenimento e informação bastante utilizadas pelas pessoas que vivem só são o rádio (42%) e a TV por assinatura (36%). Pouco mais de um quarto (26%) dos entrevistados leem jornal impresso e 14% se dedicam à leitura de revistas. Os serviços de streaming foram citados por 4% da amostra.
Os programas ou assuntos que mais despertam o interesse dos entrevistados são filmes (52%) – percentual que sobe para 63% entre os homens – e novela (38%), cujo índice salta para 55% considerando apenas a parcela feminina de entrevistados. Outros temas de interesse são humor (35%), música (30%), saúde (27%) e séries (25%).
Aplicativos de smartphones para troca de mensagens instantâneas (55%), de transporte particular (18%) e geolocalização (15%) são os mais utilizados pela população brasileira que não divide a casa com outras pessoas. Completam o ranking os aplicativos para realizar transações bancárias (12%), de comida delivery (8%) e de paquera (7%). No total, 66% dos brasileiros que moram sozinhos possuem smartphone e usam aplicativos.
Já as redes sociais e aplicativos para trocas de mensagens favoritos dos entrevistados são Whatsapp (73%), Facebook (54%), Youtube (20%), Instagram (18%) e Twitter (8%). Dentre os entrevistados que usam redes sociais, a principal finalidade da ferramenta é manter contato com amigos e familiares, citada por 63% de seus usuários. Os que usam as redes sociais para passar o tempo são 61% dos entrevistados. Há ainda 42% que as utilizam para manter-se informado e 32% que buscam informações para o trabalho.
Fonte: Portal Making Of.