Levantamento norte-americano aponta o desempenho positivo do meio rádio perante as novas mídias, incluindo os serviços de música
O rádio norte-americano parece continuar produzindo cenários positivos para ele próprio, isso perante os demais formatos de mídia existentes naquele país. E os resultados nos Estados Unidos podem ser encarados como tendências futuras para outros países, principalmente o Brasil. Um levantamento recente realizado pela Triton Digital, através da pesquisa mensal Webcast Metrics, aponta que os serviços de streaming que repetem as programações em AM e FM seguem crescendo mais do que os serviços on-line de músicas, tais como Spotify, Pandora, entre outros.
Segundo o resultado de agosto (2016), a audiência do rádio online das 6h às 20 horas, de segunda à sexta, cresceu 16,8% contra 13,7% dos serviços de música. Na janela das 6h às 24 horas, de segunda a domingo, a distância é ainda maior com 23,4% para o rádio e 15,2% para os serviços de música. A pesquisa registra a audiência na internet (que é crescente), monitorando os maiores serviços de música e de rádio on-line dos Estados Unidos, tais como iHeartRadio, CBS Radio, Spotify, Pandora, Apple Music e outros.
O crescimento é um comparativo com os resultados obtidos por essas mesmas mídias em 2015, dados referentes ao mês de agosto.
E o offline?
Conforme noticiado recentemente, o offline segue com desempenhos positivos em território norte-americano. O resultado é expressivo: segundo levantamento da mesma Triton Digital (abril de 2016), o rádio AM/FM apresenta um crescimento mais rápido do que o avanço apontado pelos serviços de streaming (música e rádio online). Na pesquisa, o meio rádio despontou 31% de avanço na comparação entre abril de 2015 e 2016, enquanto os serviços de streaming avançaram 12.3%.
E o meio também segue com o maior alcance entre todas as mídias disponíveis ao público, além do seu “tempo médio” continuar estável (ou seja, não perde consumo para outros formatos de mídia).
Fonte: Tudo Rádio.