O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira, 1º, divulgou resultados sobre o Produto Interno Bruto em 2023. A variação positiva geral foi de 2,9% e o PIB do setor de informação e comunicação, que está englobado em Serviços, cresceu 2,6%.
Foi um desempenho pior que o de 2022, quando o setor cresceu 5,2%, puxado pelo aumento do consumo do governo. Em 2023, o PIB registrou queda da proporção que o consumo governamental tem sobre o crescimento.
Todas as atividades de Serviços cresceram: Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (6,6%), Atividades imobiliárias (3%), Outras atividades de serviços (2,8%), Informação e comunicação (2,6%), Transporte, armazenagem e correio (2,6%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,1%) e Comércio (0,6%).
O valor adicionado de Serviços cresceu 1,9% na comparação com o mesmo período de 2022, enquanto as atividades de Informação e comunicação apresentaram uma variação negativa de -0,3%. No ano passado, durante o segundo semestre, o segmento que inclui atividades de telecom e TICs registrou taxa de crescimento de 0,3%, em comparação ao mesmo período de 2022.
No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços cresceram 7,3% enquanto as Importações de Bens e Serviços recuaram 0,9% no quarto trimestre de 2023. No entanto, nossa exportação é fundamentalmente de produtos primário, sem presença relevante de serviços de informação e comunicação. Dentre as exportações, os destaques foram de agricultura; extrativa mineral; derivados de petróleo e produtos alimentícios. Dentre as importações, as maiores quedas foram: produtos químicos; derivados de petróleo, produtos farmacêuticos e máquinas e equipamentos.
Após alta do PIB, o Brasil volta a fazer parte do grupo das dez maiores economias do mundo, em que ocupa a nona posição e tem a maior economia da América Latina.
Fonte: Telesíntese