Ainda com uma dinâmica toda diferente devido à mais uma onda da pandemia da covid-19, causada pela variante ômicron, o mercado publicitário da Alemanha apresentou números negativos em dezembro de 2021, isso na comparação com o mesmo período do ano anterior. Porém, o rádio alemão não acompanhou essa tendência e registrou alta em seu faturamento, segundo dados da Nielsen. No geral, o investimento em mídia recuou -0,3%, enquanto o rádio avançou 16,6%. Acompanhe os detalhes:
Em valores absolutos, o relatório da Nielsen aponta que a receita de rádio alcançou a marca de 206.123 milhares de euros em dezembro de 2021, contra 176.766 milhares de euros para o mesmo período de 2020, sendo um avanço percentual de 16,6%. Neste mesmo período a televisão apresentou leve retração (-0,6%), assim como o digital (-2%)
E já em relação a todo o período do ano passado, de janeiro a dezembro, o rádio da Alemanha registrou vendas totais de 1.926.021 milhares de euros, correspondendo uma ligeira queda de -0,7% em relação ao mesmo período de 2020. Ou seja: as fortes vendas de fim de ano quase compensaram as quedas bruscas vistas no começo do ano de 2021, devido ao período mais agudo da crise provocada pela covid-19 (quedas de -44,7% em janeiro e -32,8% em fevereiro).
O rádio alemão tem se destacado durante a pandemia na manutenção de sua relevância, audiência e credibilidade, além de apresentar novidades tecnológicas importantes, como o crescimento da transmissão digital e também inovações para ambientes online. Porém, ainda havia a preocupação com as quedas de receita provocadas pela pandemia da covid-19. Os dados da Nielsen geram um certo otimismo no setor para 2022, mesmo com a ômicron.
Qual a razão de olhar para lá fora?
O tudoradio.com costuma observar esses pontos de curiosidade dos números do rádio internacional para mapear possíveis mudanças de hábitos e a manutenção do consumo de rádio em diferentes países. Assim como ocorreu no ano anterior, periodicamente a redação do portal irá monitorar o desempenho do rádio nos principais mercados do mundo e, é claro, fazendo sempre uma comparação com a situação brasileira. E, como de costume, repercutindo também qualquer número confiável sobre o consumo de rádio no Brasil.
Fonte: Tudo Rádio.