Foram 57 cidades com segundo turno nas Eleições Municipais de 2020, processo que movimentou cerca de 38 milhões de eleitores. E novamente o rádio foi fonte de informação e análises para a população brasileira. A cobertura multiplataforma das emissoras, ou seja, em áudio e vídeo, teve números de destaque, assim como em outros processos eleitorais mais recentes. Mais uma vez, o interesse do público fortalece o rádio como uma fonte de informações locais.
Na plataforma de rádios indexadas do tudoradio.com, o volume de acesso foi levemente superior aos números registrados no pico do portal em dias de semanas, observado sempre na faixa das 08h da manhã. Esse pico foi iniciado logo as 16h50 e seguiu conforme a apuração avançava nas cidades onde tinham segundo turno.
Entre as rádios analisadas, não havia uma estação com um formato de programação predominante. Ou seja, rádios costumeiramente musicais que se dedicaram à cobertura do períodos eleitoral foram procuradas pela população de suas respectivas cidades. O mesmo processo foi percebido no primeiro turno (dia 15 passado) e também nas eleições anteriores.
Com uma apuração menos rápida do que nas eleições passadas, o pico de audiência das rádios foi ampliado no primeiro turno (que manteve os acessos em alta até próximo da meia-noite, horário de Brasília). Já no segundo os resultados foram conhecidos mais rapidamente, fazendo com que o volume maior de acessos permanecesse até as 20h00 de ontem (29).
Já era esperado um volume de audiência total menor no segundo turno do que aquele registrado no último dia 15. E os motivos são óbvios, mas sempre importante de registrar: menos cidades envolvidas e um número bem menor nomes de candidatos envolvidos, além de apenas um cargo em disputa por município, apesar da importância do mesmo.
Os números de acessos observados é uma parcela da audiência recebida por essas rádios, que acaba impactando nos números obtidos no próprio streaming das emissoras. Esses links de áudio ao vivo também estão em outros aplicativos, agregadores e portais da emissora, ou seja, o volume total de acesso de cada estação é originado de diferentes plataformas e ecossistemas. Também varia o dispositivo utilizado para conectar-se ao streaming, sendo o smartphone o mais comum. Mas existem aqueles ouvintes que utilizam até videogames para acessarem suas rádios preferidas.
Esse volume também é potencializado em outras plataformas e formatos de transmissão, como a cobertura feita em vídeo através de redes sociais e os próprios portais das emissoras. Outro ponto fundamental, mas sem medição instantânea, é a forte audiência presente no dial FM e AM, responsáveis por concentrar o maior volume de audiência das estações.
Fonte: Tudorádio