A Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (AESP) realizou na tarde desta terça-feira (16) o 1º Encontro Virtual do Comitê Técnico de 2021. O evento contou com a participação o secretário de radiodifusão Maximiliano Martinhão, que representou o Ministério das Comunicações (MCom) – que revelou a intenção de ligar as primeiras estações em FM estendido a partir de 5 de maio, dia das comunicações -, do engenheiro André Cintra (ABERT) – que detalhou os trabalhos para acomodar mais migrantes AM-FM na faixa convencional (88.1 FM a 107.9 FM) – e do presidente da AESP, Rodrigo Neves. A transmissão teve a apresentação de Eduardo Cappia (AESP/EMC/SET) e o apoio da Cadena.
Martinhão destacou que a ideia de contar com as emissoras em FM estendido a partir dos grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro, onde a faixa será ocupada pelas emissoras vindas do AM, tende a popularizar a nova faixa para a população. O secretário também destacou que a indústria de receptores está avançada e deverá auxiliar o acesso ao eFM.
Também em sua participação, Martinhão destacou os números atuais da migração AM-FM: são 1655 pedidos válidos de migração para a faixa FM. Desses, 1290 já foram incluídos no plano básico de FM, sendo 850 estações que já possuem o termo aditivo e 375 em exigências / análises. E apenas 65 pedidos estão no lote residual.
Mais migrantes AM-FM na faixa convencional
A partir da consulta pública de número 70/2020, que contou com a primeira canalização em eFM, foi criado um grupo de estudos para tentar incluir mais migrantes AM-FM na faixa FM convencional. Esse trabalho é liderado pelo engenheiro André Cintra, que tem trabalhado no processo de canalização de migrantes AM-FM desde 2013.
Dos 365 canais da consulta pública, apenas 42 estavam em faixa convencional. Após os estudos, 130 canais foram viabilizados em faixa FM convencional. Em sua fala, Cintra ressaltou que “neste momento, 61 canais em FM convencional já poderão ir imediatamente para consulta pública”.