SERT/SC – Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado de Santa Catarina
  • HOME
  • SERT/SC
  • JURÍDICO
    • Convenções Coletivas
    • TERMO ADITIVO CCT 2024
    • Convenção Coletiva de Trabalho SC, com exceção da região norte/nordeste de SC
    • Constituição Federal
    • Constituição do Estado de Santa Catarina
    • Guia Classificação indicativa para rádio
    • CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas
    • Decreto 9.329 de 2018
    • Decreto lei 84.134 de 1979
    • Lei 6.615 de 1978 Radialista
    • Decreto Lei 972 de 1969 Jornalista
  • ARTIGOS
  • UNIVERSIDADE CORPORATIVA
  • PROJETOS
    • CAPACITA RADIODIFUSÃO
    • NEGÓCIOS LUCRATIVOS SC
    • MINUTO VENDAS
  • FALE CONOSCO
10/01/2020

Mídias não morrem – por Fernando Morgado

Mídias não morrem – por Fernando Morgado
10/01/2020

A televisão começou em 1950 no Brasil, mais precisamente na cidade de São Paulo. Lá, bastaram seis anos para que a TV ultrapassasse o rádio em faturamento. E mais: além do dinheiro, a televisão rapidamente roubou audiência, programas e talentos do rádio. Por tudo isso, muitos afirmaram que o rádio não resistiria a tantas perdas e morreria. Mas eles estavam enganados. Passados quase 70 anos, o rádio não apenas sobreviveu, como se renovou em todos os sentidos no campo das mídias.

Foi em 1995 que começou no Brasil a Internet comercial. É certo que ela revolucionou a produção, a distribuição e o consumo de conteúdo, mas, passado quase um quarto de século, a web ainda não foi capaz de ultrapassar a TV em termos de investimento publicitário e de audiência. Pelo contrário: muitos dos principais portais e redes sociais conseguem sucesso graças às atrações da TV.


Esses fatos comprovam que:

  1. Mídias não morrem. Mídias se complementam. Cada uma delas atende a demandas específicas em momentos e locais igualmente específicos;
  2. Vivemos o tempo do e, não do ou. Estamos em uma sociedade de consumo e, nela, a palavra de ordem é acúmulo. Isso vale para tudo, inclusive informação e entretenimento. Quanto mais opções nos oferecerem, mais consumiremos. Nosso cotidiano caótico comprova isso;
  3. Para que uma mídia morresse, não bastaria ser atacada: ela precisaria não reagir. E isso é impossível, afinal, inércia é algo que passa longe do setor de comunicação. Nunca surgiram tantas novidades em todos os meios.

Mídias não morrem. O que morrem são aparelhos antigos e métodos ultrapassados. Por exemplo: não fazer rádio da mesma forma como se fazia há 70 anos atrás não significa que o meio acabou. Significa apenas que ele se renovou. E este é justamente o segredo da sua eternidade.

Por Fernando Morgado. Jornalista, escritor e pesquisador. Professor das Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA) e da ESPM. Coordenador-adjunto do Núcleo de Estudos de Rádio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Possui livros publicados no Brasil e no exterior, incluindo o recém-lançado Comunicadores S.A. e o best-seller Silvio Santos: a trajetória do mito. Membro da Academy of Television Arts & Sciences, entidade realizadora dos prêmios Emmy. Mestre em Gestão da Economia Criativa e especialista em Gestão Empresarial e Marketing pela ESPM.

Fonte: Portal Comunique-se

Artigo anteriorNos 70 anos da TV no Brasil, Igreja reforça sua presençaPróximo artigo TSE divulga campanha contra desinformação nas eleições de 2020

SOBRE O SERT/SC

O SERT/SC posiciona-se hoje como uma das entidades mais ativas e respeitadas da comunicação brasileira.

Posts recentes

Celesc lança 1º Prêmio de Jornalismo com apoio de entidades do setor em SC24/07/2025
Ministério das Comunicações e CGU aprimoram integridade e transparência da radiodifusão24/07/2025
Radiocentre lança campanha para incentivar investimentos em publicidade no rádio no Reino Unido24/07/2025

Categorias

  • Artigos
  • Avisos
  • Convenção Coletiva
  • Cursos EAD
  • Destaques
  • Entrevistas
  • Geral
  • Jurídico
  • Legislação
  • Notícias
  • Política
  • Seminário SERT/SC

Nosso endereço

Rua Saldanha Marinho, 374
Centro – Florianópolis – SC
CEP: 88010-450

Telefone

Telefone: (48) 3225-2122

desenvolvido alcalineweb

WhatsApp