O estudo global intitulado de “In News We Trust”, da Teads, avalia as diferenças entre o consumo de conteúdo em publicações de notícias e mídias sociais. De acordo com a empresa, foram entrevistados 16 mil consumidores em oito países, dois mil deles no Brasil, com objetivo de descobrir as atitudes e as tendências sobre o consumo de notícias e a publicidade, em meio ao aumento das fake news.
Segundo o estudo, a pulverização das notícias falsas aumentou em 75% a chance das pessoas procurarem notícias em sites confiáveis e de qualidade, sendo que, no Brasil, esse número chega a 90%. Esse fator também é de extrema importância quando relacionado à publicidade, com mais de 45% dos entrevistados citando a qualidade do conteúdo como a principal característica que influencia a lembrança de um anúncio.
Sites de notícias transmitem mais confiança do que redes sociais e televisão
O consumo de notícias continua desempenhando um papel essencial na vida dos leitores que, em sua grande maioria, buscam este tipo de conteúdo entre uma e cinco vezes ao dia, utilizando principalmente a internet. No mercado nacional, 32% dos entrevistados mantêm essa estatística, enquanto 35% tem uma frequência de consumo de mais de seis vezes diárias. A leitura de notícias acontece em todos os dispositivos: nos EUA, por exemplo, 50% dos consumidores são mais propensos a ler notícias em seu notebook/computador, enquanto no Reino Unido essa porcentagem é de 40%. No Brasil, essa porcentagem chega a 76%.
Quando comparamos a atenção depositada em notícias veiculadas em outras mídias tradicionais como jornais, revistas e rádio, a internet é a que mais provoca interesse dos consumidores, 59% dos entrevistados prestam bastante atenção às notícias online. Os consumidores afirmaram também que estão atentos à publicidade, com 29% respondendo que notam os anúncios que veem nos sites.
No Brasil, esses números são ainda mais relevantes: 79% dos entrevistados brasileiros afirmam estar atentos às notícias online, enquanto a televisão retém a atenção de 69% deles. Quando perguntados sobre a sua relação com a publicidade, 51% estão atentos aos anúncios online e apenas 34% reparam nos anúncios impressos. De modo global, a audiência jovem se lembra e confia em anúncios do meio online.
Redes sociais agregam, mas são incertas
As redes sociais são consideradas como a fonte menos confiável de notícias, bem como de consumo de publicidade e conteúdo de marca. Apesar de representarem uma boa fonte de notícias para 62% dos entrevistados, apenas 11% deles confia no que lê nas mídias sociais, seja anúncio ou conteúdo. Globalmente, os consumidores acreditam que notícias publicadas em sites de relacionamento são sensacionalistas (28%) e falsas (26%), enquanto que as publicações de notícias em publishers de conteúdo são informativas (35%) e precisas (22%).
Os brasileiros também partilham da opinião que notícias publicadas nas mídias sociais são sensacionalistas (30%) e falsas (19%), enquanto o conteúdo dos portais é considerado informativo (48%) e preciso (15%).
De acordo com Luis Resola, Diretor de Publishers da Teads para América Latina, “Desde a criação da empresa, a Teads se orgulha de trabalhar com os principais veículos de notícia do mundo. Entendemos o valor do conteúdo confiável e sabemos, em primeira mão, que essa é uma das melhores maneiras para anunciantes alcançarem um público altamente engajado e relevante”.
“Agora, mais do que nunca, os leitores precisam dos publishers para consumirem reportagens de qualidade de fontes confiáveis,” disse o executivo. “Esse estudo valida que os anunciantes devem continuar a abraçar as notícias como uma maneira de associar a sua marca à um ambiente de conteúdo autêntico e relevante”, completa.
FONTE: Acontecendo Aqui.