Sabemos que a TV digital já é uma realidade na vida do brasileiro, mas ainda não chegou à quantidade de domicílios que o governo esperava. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 2014, 23,1% dos brasileiros não tinham acesso à TV digital aberta, por assinatura e nem antena parabólica.
Claro que esse número diminuiu ao longo dos últimos anos, mas de acordo com o Ministério das Comunicações, é necessário que no mínimo 93% dos domicílios do município estejam aptos a captar o sinal de TV digital no momento do switch-off. Por isso, a migração de sinal analógico para digital deve ser concluída no país somente em 2017.
Diante de todo cenário, não podemos esquecer das emissoras de TVs. A pergunta que fica é a seguinte – como elas estão se preparando para o “bug” analógico? Hoje, o ambiente digital oferece uma diversidade de ferramentas gratuitas ou pagas e algumas plataformas capazes de gerenciar, reunir, organizar, e distribuir conteúdo com mais agilidade, praticidade e segurança, armazenando todas as informações importantes na nuvem e com dados criptografados.
Muitos ainda se perguntam, mas será que é preciso mesmo investir em ferramentas tecnológicas para conseguir se manter e não perder espaço no mercado? A resposta é uma só: SIM. É muito importante estar atento as novas tendências e se adaptar conforme manda o figurino. Afinal, hoje tudo é feito de forma digital e online, proporcionando agilidade e economia de escala nesses processos.
No geral, pode-se dizer que o sinal digital entrega imagem e som com mais qualidade do que o analógico, ainda que o antigo modelo tenha seus defensores. Mas a mudança para os sinais digitais não representa só o fim dos chiados e riscos na tela da TV. Na maioria dos países desenvolvidos, por exemplo, a transição do sinal possibilitou uma significativa melhora nos sistemas de telecomunicações internas, já que os sinais analógicos ocupam mais espaço e passam menos informação.
Para finalizar, acredito que essa mudança será um ganha a ganha para ambas as partes. Os telespectadores terão ausência da interferência, imagem e som de qualidade, além de mais interatividade e as emissoras ganham com melhora em seus sistemas, com mais agilidade na operação e espaço em suas redes de comunicação. Por isso, é necessário ficar atento as novidades que surgem no mercado, buscar novos métodos, investir em diferentes ferramentas e inovar sempre que preciso para conseguir gerar mais engajamento e oferecer um serviço de qualidade para os telespectadores.
Fonte: Sul Rádio.