Além de garantir que a emissora cresça e seja respeitada durante longos períodos de tempo, a credibilidade se torna ainda mais importante por gerar confiabilidade ao público ouvinte
Dados da Pesquisa Brasileira de Mídia 2016.
Com o advento principalmente da internet os veículos de comunicação tiveram que redobrar a atenção à veracidade das notícias divulgadas. “Para manter o seu protagonismo diante dos outros meios, especialmente os digitais, o rádio deve preservar e ressaltar a credibilidade que desfruta já há cerca de um século”, desta forma, o jornalista, consultor, professor, palestrante e escritor Fernando Morgado destaca o que sempre foi um diferencial para o rádio: a capacidade de influência no cotidiano da sociedade.
Para Morgado, que já foi consultor da Federação Nacional das Empresas de Rádio e Televisão (Fenaert) e da Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná (Aerp), além de autor de consagrados livros, como o Best seller “Sílvio Santos: a trajetória do Mito”, as Fake News (notícias falsas, em tradução livre para o português) estão cada vez mais influentes. Desta forma, além de garantir que a emissora cresça e seja respeitada durante longos períodos de tempo, a credibilidade se torna ainda mais importante por gerar confiabilidade ao público ouvinte.
A Pesquisa Brasileira de Mídia de 2016, realizada pela Secretaria de Comunicação do Governo Federal, evidência justamente o poder de influência que o rádio tem sobre a população. De acordo com o estudo, 57% dos brasileiros dizem confiar sempre ou muitas vezes no conteúdo veiculado pelo rádio. O valor é o maior dentre todos os meios de imprensa.
Morgado destaca ainda que não bastam campanhas que preguem que a emissora tem credibilidade. “Para confiar em um veículo, o público precisa ser regularmente impactado com demonstrações concretas de ética e correção. Credibilidade não é algo que se compre. Credibilidade é algo que se conquista dia a dia”, comentou.
Outra vertente é a impulsão ocasionada pela confiabilidade proporcionada, que não se restringe apenas ao público ouvinte. O escritor destacou que a credibilidade pode ainda ser fundamental para aumentar os ganhos financeiros com patrocinadores parceiros. “Isso reflete tanto na audiência quanto no faturamento, afinal, ninguém ouve ou investe em uma rádio na qual não acredita. É a credibilidade que sustenta toda a relação com agências e anunciantes. Nada substitui a certeza de que um negócio fechado será cumprido à risca”.
Em contramão a confiabilidade gerada pela credibilidade, a prática de plagiar, copiar algum conteúdo, além de ser desagradável para a construção de uma imagem profissional e ferir valores éticos, é considerada crime no Art. 184 do Código Penal. A pena prevista é de detenção de três meses a um ano, ou multa.
FONTE: Amirt.