Lançado recentemente, o projeto nacional “Radiophone” está destacando as vantagens do rádio FM em celulares. A campanha conta com o apoio de radialistas e radiodifusores de todo o Brasil e tem visto a sua adesão aumentar. Peças como banners, spots, vídeos, entre outros materiais, evidenciam a necessidade de se ter um receptor FM no celular, panorama que é crescente no Brasil e também em outros países (como nos Estados Unidos). A AERP, entidade que criou a campanha, solicita a adesão de mais profissionais do meio para propagar a mensagem do “Radiophone”.
Os pontos fortes do rádio FM no celular já foram amplamente debatidos pelo meio radiofônico, porém a campanha da AERP visa esclarecer essas vantagens para o grande público, fomentando a intenção de contar com um receptor em FM no ato da compra de um modelo de smartphone. E na prática a tarefa não é difícil para o ouvinte: em outubro de 2016, o sistema operacional Android representava 94,4% das vendas de smartphone no Brasil (Kantar Brasil Insights – e a ABERT estima que 78% dos celulares no Brasil contam com FM integrado). Vale lembrar que a maioria dos aparelhos que contam com o Android possuem recepção nativa de rádio FM, contando inclusive com serviços adicionais, como o RDS.
E a presença do rádio FM no celular não é apenas uma questão de “sobrevivência do rádio”, mas também de ampliação considerável do universo de ouvintes, se considerado o fato de que a maioria da população conta com um aparelho com recepção de rádio em seu bolso ou na bolsa. Esse quadro não era observado antes da entrada da recepção FM em dispositivos que contam com outras funções que não sejam exclusivas do rádio (caso agora do telefone celular).
Com um panorama positivo e de crescimento da presença do FM em smartphones, o “Radiophone” visa consolidar a presença do rádio nesses dispositivos, porém é necessária a adesão de radialistas e radiodifusores na causa. A AERP, através de uma apresentação simples publicada na internet, explica os pontos positivos do rádio, os detalhes da campanha e as opções de divulgação. Todas as emissoras e profissionais do país são convidados a aderirem o projeto (que não conta com a identificação da AERP, ampliando assim a flexibilidade do uso das peças).
Fonte: AERP.