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05/12/2024

Revolução do 5G começa a ser possível a partir do sinal “puro”; Rádio acompanha para aproveitar possíveis benefícios

Revolução do 5G começa a ser possível a partir do sinal “puro”; Rádio acompanha para aproveitar possíveis benefícios
05/12/2024

O mercado brasileiro está bem próximo do “relançamento do 5G”, ou seja, os usuários conectados à rede móvel poderão finalmente aproveitar o chamado “sinal 5G puro”, ou 5G SA (standalone). A novidade foi anunciada pela Anatel e repercutiu nos principais veículos de imprensa na segunda-feira (2). Apesar de o sinal 5G já estar disponível desde 2022 no país, o desempenho prático da rede ainda é limitado e similar a um 4G de “melhor qualidade” (quando a rede não está congestionada). Essa realidade deve mudar, permitindo impulsionar todas as possibilidades conectadas que o setor de rádio discute em congressos e estudos sobre tendências.

De acordo com a imprensa, a principal faixa do 5G, conhecida como standalone (SA), foi liberada para operação em todo o território brasileiro nesta segunda-feira (2). A tecnologia, considerada o “5G puro”, poderá ser ativada pelas operadoras em qualquer cidade do país, embora sua implementação completa deva seguir o cronograma estabelecido no edital do leilão de 2021, que prevê cobertura em todas as cidades até o final de 2029. A imprensa destaca que o avanço marca uma nova era para a conectividade no Brasil, com potencial para transformar setores como indústria, telemedicina, mobilidade urbana e, é claro, o de radiodifusão através de suas iniciativas digitais.

A liberação do 5G SA foi possível após a “limpeza” da faixa de 3,5 GHz, concluída na última semana pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pela Entidade Administradora da Faixa (EAF). Essa faixa, anteriormente ocupada por serviços de satélites e radiodifusão, exigiu a instalação de filtros e kits para evitar interferências. Com a conclusão do processo, as operadoras têm sinal verde para ativar o standalone, que oferece velocidades de até 10 Gbps, até 100 vezes superiores às do 4G, e latência reduzida para cerca de 1 a 5 milissegundos, em comparação aos 50 a 70 milissegundos do 4G.

Além de maior velocidade, o 5G SA apresenta outras vantagens significativas, como a capacidade de conectar um número muito maior de dispositivos simultaneamente e maior confiabilidade, com aparelhos podendo se conectar a várias antenas ao mesmo tempo. Isso pode impactar diretamente soluções de realidade virtual, carros autônomos e internet das coisas, o que inclui também um maior potencial de consumo de conteúdos como streaming de áudio, vídeo e outras iniciativas.

Para se ter uma ideia da mudança, a latência menor significa que o usuário terá mais facilidade para acessar qualquer conteúdo. Hoje, com a rede ainda limitada e utilizando estruturas do 4G, é possível perceber maior tempo de carregamento de conteúdo, sombras de cobertura, ocasionando maior perda de dados, diminuição de autonomia de baterias, entre outros incômodos.

E o rádio nessa história?

Quando o 5G completou dois anos de uso no Brasil, o tudoradio.com destacou que a tecnologia é fundamental para a chamada “economia 4.0”, revolução tecnológica que poderá acelerar novos hábitos de consumo de mídia em todo o planeta. O rádio, que já experimenta um avanço de seu alcance digital através de várias iniciativas on-line, impulsionadas pela maior oferta de conexão por parte de ouvintes e também de dispositivos disponíveis (como smartphones e smart speakers), é um grande interessado nesse processo.

O streaming de rádio, impulsionado pela expansão digital, já serve de parâmetro para o trabalho executado no dial. De acordo com a Kantar IBOPE Media, no Brasil o digital tem agregado, em média, 45% de alcance ao consumo no dial, considerando as estações que estão no top 10 da plataforma Extended Radio, ambiente que monitora e afere o consumo de rádio nos ambientes on e offline.

A qualidade técnica avança, assim como o uso de todos os recursos disponíveis ao streaming. É possível constatar em plataformas agregadoras de rádio, como o tudo.radio e o App tudoradio.com, que a experiência do usuário foi aprimorada pelas próprias estações, que passaram a cuidar da qualidade do áudio disponibilizado via streaming e até a geração de conteúdos adicionais por esses canais enquanto o dial cumpre obrigações específicas, como horários políticos e Voz do Brasil, mantendo o ouvinte engajado com o perfil da rádio durante toda a geração de áudio ao vivo.

“Além de todas as vantagens que proporciona em termos tecnológicos, o streaming não é afetado pelas amarras legais do rádio convencional. Como se sabe, a radiodifusão é altamente regulada. Já pela web, não é necessário, por exemplo, transmitir a Voz do Brasil ou cumprir o limite de tempo para publicidade. O streaming, portanto, permite que a emissora aumente a produção de conteúdo e a entrega para os anunciantes”, destaca Fernando Morgado, consultor de rádio.

“Conforme já abordei nos meus artigos para o tudoradio.com, o streaming complementa e amplia a experiência proporcionada pelo dial. Além disso, permite a adição de novos recursos, como textos e imagens. Tudo isso acaba por impulsionar o consumo de áudio via internet, especialmente entre os mais jovens”, afirma Morgado.

Com alta velocidade, boa cobertura e baixa latência do 5G, usuários já cogitam até abandonar planos de banda larga e ficar apenas com a rede móvel. Mas como isso afeta o rádio? Esse cenário abre uma janela de oportunidades para o crescimento digital das emissoras, mas também traz desafios.

O rádio também pode experimentar benefícios operacionais através do avanço da conectividade e novas formas de ganhos, como o crescimento do mercado programático através do áudio digital e o fortalecimento de iniciativas como o rádio híbrido, que combina os pontos fortes da operação via dial (FM/AM) com streaming (e outros dados oferecidos pelas estações).

Fonte: Tudo Rádio.

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