Estudo feito pelo Ministério da Economia, pela Deloitte Brasil e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) indica que a implantação da tecnologia do 5G no Brasil pode render em torno de R$ 101 bilhões somente para empresas, multinacionais e startups até 2031.
Apenas em 2022, mais de 50 milhões de pessoas poderão ser atingidas, basta somente que tenham um plano de internet ofertado pelas operadoras que disponibilizam o serviço e um aparelho compatível com a tecnologia.
De acordo com o ministro das Comunicações, Fábio Faria, que participou da abertura do Seminário Internacional 5G.BR, que aconteceu na quinta-feira (11), até o final de 2022, todas as capitais brasileiras devem receber o sinal do 5G. Faria também ressaltou a importância de firmar parcerias com outros países para trazer cada vez mais tecnologia para o país.
Com a implantação do 5G no país, a expectativa é que sejam criados negócios em diversas áreas, como inteligência artificial, processamento de dados, indústria, logística, transporte, saúde, educação e agronegócio. Tudo isso é possível porque a tecnologia possuiu uma velocidade 100 vezes superior à atual (4G) e baixa latência – ou seja, o menor tempo de resposta entre um comando e a execução da ação.
Timo Harakka, ministro do Transporte e das Comunicações da Finlândia, Yoshiaki Takeuchi, vice-ministro do Ministério de Assuntos Internos e Comunicações do Japão e o presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Igor Calvet, estiveram presentes no evento e dialogaram sobre os avanços tecnológicos para o mercado e
para a população.
A tecnologia 5G já começa a ser comparada com um agente impulsionador da 4ª revolução industrial, por unir os mundos físico e digital e por proporcionar o surgimento de soluções que otimizam o trabalho e a rotina da população, algo iniciado com o 4G há alguns anos. A diferença, agora, é que com maior velocidade e menor tempo de resposta, os avanços podem ser ainda maiores.
Uma forma de mudança no comportamento da população deve ser observada ao longo da adaptação das pessoas à nova tecnologia. À Rádio Agência Nacional, um dos representantes da V2Com, Guilherme Spina, afirmou que o 5G deve mudar a forma como a indústria se organiza, da mesma forma que o 4G impactou a forma como a população passou a se locomover, com a ajuda de aplicativos de navegação.
Fonte: ABRATEL.