A partir de levantamento da Reuters Institute, Associação Nacional de Jornais (ANJ) apresenta tópicos para 2022.
No decorrer dos últimos meses, pesquisadores da Reuters Institute foram a campo a fim de desvendar o que ocorrerá com o jornalismo, sobretudo ao longo do próximo ano. Diante de tal intenção, a entidade mapeou 33 países para apresentar um prognóstico sobre a indústria de notícias pelo mundo. A partir de tal estudo, cujo a íntegra está disponível na internet (em inglês), a Associação Nacional de Jornal (ANJ) listou o que será importante para o meio da comunicação nos 12 próximos meses.
A lista da ANJ pontua os desejos do público consumidor de informações. Nesse sentido, um dos itens mostra que, no geral, a confiança nas notícias aumentou diante da pandemia da Covid-19. Mas, por outro lado, enquanto há pessoas que demonstram preocupação com a proliferação de desinformações, uma parcela assume: não confia nas informações que assistem, leem ou escutam de veículos de mídia.
As tendências da indústria jornalística para 2022 podem ser conferidas abaixo, na lista da ANJ sobre as tendências da indústria jornalística para o próximo ano:
1. A confiança nas notícias aumentou após a pandemia;
2. Pessoas que não confiam nas notícias tendem a ser mais velhas, menos educadas e menos interessadas em política;
3. Mais pessoas estão preocupadas com a desinformação, e as notícias falsas sobre Covid-19 estão no topo das preocupações;
4. O uso de organizações de notícias como fonte de notícias sobre Covid-19 está associado a uma menor crença na desinformação sobre vacinas;
5. A maioria das pessoas deseja que as notícias sejam neutras e reflitam uma ampla gama de pontos de vista;
6. O acesso às notícias está se tornando mais distribuído, especialmente para o público jovem;
7. Pessoas que usam pesquisa, redes sociais e agregadores têm dietas de notícias mais diversificadas;
8. Apenas 5% vivem em câmaras de eco de notícias online politicamente partidárias;
9. A grande mídia luta para ser notada em redes sociais mais novas e mais visuais;
10. A pandemia acelerou o fim da impressão;
11. A receita do leitor agora é considerada mais importante do que os anúncios entre os líderes de notícias pesquisados;
12. Mais pessoas pagam por notícias online, mas a maioria não;
13. A maioria das pessoas não quer que os governos intervenham para ajudar as organizações de notícias;
14. Apenas 22% dos 180 principais editores em 240 grandes veículos em 12 mercados são mulheres;
15. Apenas 15% dos 80 principais editores em 100 marcas em cinco mercados não são brancos;
16. Os líderes do noticiário sentem que a indústria não está fazendo o suficiente para resolver seu problema de diversidade;
17. As redações adotam o trabalho híbrido, mas muitas ainda estão descobrindo como fazê-lo funcionar.
Fonte: Comunique-se Portal.