São Paulo – Avanço para o rádio brasileiro é estimado em 5%, o segundo mais alto entre as mídias “não-digitais”
A consultoria norte-americana Magna divulgou um levantamento sobre os gastos com publicidade em todo o mundo no ano de 2021. De acordo com os resultados, a alta supera o recorde anterior de 12,5% verificado há duas décadas, no ano 2000. Os maiores avanços estão previstos para o Reino Unido (16,8%), China (16,1%) e Brasil e Espanha (15,2%). Em números proporcionais, o crescimento do Brasil será maior do que o dos Estados Unidos, que continuará como o maior mercado publicitário do mundo, respondendo por quase 40% do total global.
Segundo o estudo da Magna, o valor global passará dos US$ 579 bilhões de 2020 (quando a Covid fez o faturamento cair 2,5% em relação ao ano anterior) para US$ 657 bilhões, o maior valor desde que a Magna começou a fazer esse acompanhamento, há mais de 60 anos. Todos os 70 países monitorados apresentarão crescimento. Os gastos com publicidade global em 2021 terão o maior incremento anual já registrado pela consultoria, que monitora o setor há 60 anos.
O Brasil está entre os países que terão as maiores altas, com 15,2%. À frente do Brasil estão Reino Unido (16,8%) e China (16,1%). Os Estados Unidos continuam como o maior mercado publicitário do mundo, porém, terão crescimento de 15,1%.
No setor não-digital, um dos maiores beneficiados será o rádio. Segundo o levantamento da Magna, o meio terá um avanço de cerca de 5%. O estudo também aponta um crescimento para o mercado brasileiro no que vem.
Em 2022, a Magna prevê avanço no investimento publicitário com um incremento de 6,6% em relação a 2021. A publicidade brasileira estará novamente entre as de maior crescimento com aumento de 6,9% e deve ficar atrás apenas de Índia (13,6%), Estados Unidos e Reino Unido (8%), Espanha (7,5%) e França (7,2%).
Esse aumento para o próximo ano se dará graças à continuidade do crescimento econômico e a novos eventos cíclicos significativos, como os Jogos Olímpicos de Inverno no primeiro trimestre e a Copa do Mundo no final do ano.