A crise sanitária que o mundo atravessa, decorrente do surgimento da COVID-19, teve impacto direto nas emissoras de rádio de todo o mundo. Enquanto experimenta aumento de audiência e tem reconhecida sua importância no cotidiano das populações, o meio vê o investimento publicitário diminuir e, consequentemente, o faturamento minguar.
Diretor geral do Portal TudoRádio.com, Daniel Starck salienta que o rádio, mais uma vez, atende às expectativas da população. Afinal, oferece aos ouvintes informações atualizadas, espaço para debates, prestação de serviços, entretenimento e até companhia nesse momento de incertezas. Mas para melhorar o desempenho, acredita ele, é preciso mostrar a força do veículo como ferramenta essencial para reduzir as perdas dos anunciantes.
“O rádio exige baixo custo para se anunciar e criar uma campanha, seu alcance é considerável e o conteúdo veiculado alcança grande credibilidade entre os ouvintes”, avaliou, em artigo publicado no portal.
Também para a radialista Fabiana Pandolfo, da Nova FM, de Pinhalzinho (SC), o meio está no dia a dia dos ouvintes e, por isso, tem maior alcance na hora de se comunicar. “Aqui não tem fake news. Tem companhia, informações, promoções, tem a boa música”, reforça.
Locutor da Rádio Liberdade, de Caruaru (PE), Carlos Altiere reforça motivos que fazem do rádio um protagonista na difusão de informações. “Sem energia elétrica ou internet, o radinho de pilha está lá. É de graça. O rádio está há décadas se reinventando, promovendo artistas, grandes eventos e dando retorno aos anunciantes”, ressalta.
Os radialistas participaram da campanha O Rádio faz a diferença, que reúne depoimentos sobre a importância do veículo e tem a parceria da ABERT.
Uma das dicas para prosperar, avalia Daniel Starck, é buscar a atualização digital, investindo em streaming ao vivo, podcasts e transmissões em vídeo, além de se manter em constante evolução, avaliando novas possibilidades e trocas de experiências.
Fonte: ABERT