Por Fernando Morgado, Assessor do SERT/SC, professor universitário e escritor
Ainda que alguns insistam em dar de ombros, o fato é que a pandemia do novo coronavírus alterou por completo a rotina de parte importante da população mundial. O medo de ser contaminado fez milhões de pessoas se refugiarem em casa, evitando ao máximo o contato social. São gravíssimas as consequências econômicas dessa situação. Trata-se de uma crise sem precedentes na história recente da humanidade.
É justamente em momentos assim, tão delicados, que descobrimos com quem podemos contar, inclusive em termos de informação. E o rádio, mídia tão tradicional, reforça sua posição de referência graças a atributos como agilidade, credibilidade e interatividade.
Em muitas cidades, o rádio é o único meio através do qual as autoridades podem se comunicar ao mesmo tempo com toda a população. Além disso, as emissoras abrem espaço para notícias apuradas por profissionais e comentários dados por especialistas. Esses conteúdos esclarecerem dúvidas, acalmam ânimos e, sobretudo, acabam com mentiras que circulam, principalmente, pelas redes sociais.
Mas nem só de informação vive o rádio. Ele também é uma das formas mais democráticas de diversão, afinal, os ouvintes não pagam nada para ouvi-lo. Em tempo: conversar e tocar música também são formas de prestar serviço.
Na luta contra o novo coronavírus, o rádio ocupa um papel estratégico. Trata -se da segunda maior mídia em termos de alcance no Brasil, podendo ser consumida por qualquer um, inclusive analfabetos e pessoas que vivem em regiões remotas.
Conforme escrevi em um artigo recente, “notícia falsa mata”. E apenas a comunicação profissional, como a que é feita pelo rádio, pode combater essa ameaça.
Fonte: Tudorádio