Um estudo realizado nos Estados Unidos e no Reino Unido constatou que 82% dos anunciantes conseguiram atribuir uma venda à campanha realizada em formato de áudio digital. Ou seja, 4 em 5 das campanhas veiculadas resultaram em pelo menos uma compra por parte do consumidor impactado.
As informações são do relatório “2021 AdsWizz Attribution Technology Report”, que teve como objetivo medir os impactos de campanhas publicitárias em formato de áudio digital em anúncios via streaming ao vivo ou pelo serviço on demand.
Segundo o estudo, a publicidade em áudio está intrinsecamente conectada à compra. Das 600 campanhas concluídas, há um subconjunto de anúncios que rastreiam as conversões relacionadas à compra. Neste grupo havia 211 campanhas, sendo 173 capazes de rastrear e atribuir uma compra às campanhas de áudio, em vez de apenas rastrear conversões como visitas ao site ou downloads de aplicativos. É a partir desse parâmetro que é possível afirmar que 4 em 5 dessas campanhas resultaram em pelo menos uma venda.
“O áudio há muito é respeitado como um meio poderoso para atingir públicos-alvo – prospectivos e leais. Mas muitas vezes caiu no topo do funil ou categoria de reconhecimento de marca (…) Quando, na verdade, o áudio atual – streaming de rádio e podcasts – é mais parecido com outras mídias digitais com a flexibilidade e os recursos das ferramentas modernas de marketing de desempenho”, afirma a AdsWizz.
Apesar da variação de preços e produtos, em média, cada campanha resultou em 573 compras. E entre as 173 campanhas que rastrearam impressões para pelo menos uma compra, o custo médio por ação (CPA) foi de US $12,81, segundo o relatório da AdsWizz.
O estudo apontou, ainda, que os anunciantes viram uma taxa de conversão média de 4,0% de impressões de anúncios. O relatório definiu a taxa de conversão como qualquer uma das onze ações realizadas pelo ouvinte após ser impactado a um anúncio de áudio, em uma janela de 7 dias ou a um anúncio gráfico redirecionado em uma janela de 1 dia.
Outro detalhe importante do relatório aborda sobre o fato das campanhas contarem com “estratégias de segmentação bem ajustadas”. O estudo revelou que mais de 80% combinaram três ou mais critérios de segmentação aprimorados, como clima, geografia e segmentos de público contextuais. Ao aproveitar vários sinais de dados, os anunciantes que ajustaram suas estratégias de segmentação foram capazes de ver mais conversões de compra do que aqueles que não usaram vários critérios de segmentação.
A AdsWizz também afirma que a publicidade em áudio está se tornando uma parte regular do mix de mídia: 92% das agências que participaram do estudo continuam a executar campanhas de áudio com pixels de atribuição. E, com base nos resultados positivos, 58% das agências incorporaram a publicidade em áudio em seus orçamentos trimestrais recorrentes. Foram 12 agências participantes do estudo.
“À medida que o consumo de áudio cresceu, ele efetivamente se tornou parte da vida cotidiana – acompanhando os consumidores pela manhã com as notícias do dia, em seus deslocamentos, enquanto eles se exercitam e cozinham. Mas, durante essas atividades, o ouvinte nem sempre pára para realizar uma ação desejada, como visitar o site de uma marca para se inscrever ou fazer uma compra, ainda que o anúncio em áudio possa ter criado a consciência inicial. A ação desejada muitas vezes ocorre em outro dispositivo digital, diferente daquele em que o anúncio foi ouvido, posteriormente. Esse atraso e a fragmentação do dispositivo deixam os anunciantes incapazes de conectar com precisão as conversões aos seus anúncios de áudio”, destaca a AdsWizz.
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Assessoria de Comunicação da Abratel
Com informações do portal Tudo Rádio